quinta-feira, 27 de março de 2008

Sobre duas Rodas
(Moto boy)
Saio de casa sem saber se estarei de volta,só esperança como escolta.
Só Deus sabe meu destino,desde menino sonhei com essa liberdade,em duas rodas,e não importa a idade e nem se esta fora de moda.
Trânsito louco,já vi de tudo um pouco,barberagem,fechada,insultos,impaciência.
Entender tudo isso é uma ciência.
Tem horário com fechamento,espere um momento,já esta chegando,já esta fechando,agora só.
amanhã.
Olha a gorjeta,não esqueça o recibo,o canhoto,a nota,eu já sei de toda essa rota.
Pegue o mapa pegue o guia,a entrega e pra já, olha o perigo na via.
Tem entrega para fora, por isso não pode ir embora.
Não deu o horário , e tem ainda o cartório.
Derrepente,olha o acidente,olha quanto motoqueiro,quem é o companheiro.
Ele esta bem?Ele tem alguém o socorro já vem.
Avisa a firma a família, que alguém parou na trilha.
Vai melhorar, não mexe que pode piorar.
São as dores da rotina.
Que encontramos na próxima esquina, e temos tanta sorte.
Enganamos a todo momento a morte.
Vou pelo corredor, cuidado com o retrovisor.
Vou andando tem gente em casa me esperando.
Não posso faltar ao encontro dos motoqueiros.
Tomar aquela cerveja, e a azaração
Um pouco de emoção
Tem a rabeta nova, a gata aprova, tem outro empinando,o perigo enfrentando.
E o escape boca oito,tá gritando, mas vai escurecendo e o transito vai esfriando.
A paixão de duas rodas tem que descançar, o dia chegou ao fim. Mas esse amor pela liberdadeem duas rodas nunca terá
fim
Ailton Mendes de Almeida

Um comentário:

POETA DOS MOTOBOYS disse...

opa,,nota 1000 ailtão,,parabéns
'POETA DOS MOTOBOYS"

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